Carros cada vez mais caros: um problema global
Falar de carros caros não é mais exclusividade do Brasil. Aqui, os altos preços são impulsionados por uma carga tributária pesada, mas o cenário internacional também vive sua própria tormenta de crises. Montadoras como Stellantis e Renault, representadas por nomes de peso como John Elkann e Luca de Meo, já admitem: está cada vez mais difícil manter o carro acessível.
E o vilão da vez tem nome e sobrenome: eletrificação obrigatória e normas ambientais cada vez mais rígidas. Para atender às novas regras, as fabricantes são forçadas a investir em tecnologias mais avançadas e, consequentemente, mais caras. Dessa forma, some isso à inflação global e às mudanças no comportamento do consumidor e temos uma equação explosiva.
É hora de repensar a relação com o carro. A chamada “cultura do carro” passa por uma reformulação profunda. Por fim, quem quiser continuar rodando, vai precisar ajustar expectativas.

Volkswagen Tera, Fiat Pulse e Renault Kardian: o duelo dos SUVs compactos
O lançamento do Volkswagen Tera mexeu com o segmento de SUVs compactos no Brasil. O modelo já chegou mostrando a que veio, enfrentando de frente dois fortes concorrentes: o Fiat Pulse e o Renault Kardian.
No nosso comparativo, o Tera High levou a melhor. Mesmo com o motor menos potente entre os três, se destacou pelo design robusto, bom pacote tecnológico e excelente acabamento. Logo, sendo uma escolha inteligente para quem busca inovação com estilo.
O Renault Kardian ficou em segundo lugar. Com um bom equilíbrio entre modernidade, espaço e segurança, ele é uma opção sólida para quem busca versatilidade no dia a dia.
Já o Fiat Pulse, apesar do motor mais potente, mostrou limitações em espaço interno e recursos, ficando na lanterna da disputa.
Mais do que um simples comparativo, essa briga deixa claro: quem não investir em eficiência, inovação e custo-benefício, vai perder terreno em um mercado cada vez mais competitivo e cheio de crises.

Crise automotiva global: montadoras pressionadas, empregos em risco
O mundo automotivo vive um terremoto de crises. Fábricas fechando, demissões em massa e reestruturações virando rotina. Gigantes como Nissan e Volvo já cortaram empregos. Enquanto isso, Ford e Volkswagen repensam seus modelos de produção para sobreviver a um cenário cada vez mais agressivo.
O motivo? A ascensão das montadoras chinesas, que vêm ganhando espaço com preços mais competitivos e estratégias ousadas. E, do outro lado, o retorno de políticas protecionistas nos Estados Unidos, com Donald Trump prometendo medidas que podem chacoalhar ainda mais o mercado global.
O Brasil, mesmo longe do epicentro dessa crise, precisa se mexer. Fortalecer a produção nacional e adotar estratégias para aumentar a competitividade é urgente, com risco de perder espaço num mercado cada vez mais imprevisível.

Conclusão:
2025 se desenha como um ano desafiador para o setor automotivo. Preços altos, concorrência feroz e incertezas globais exigem respostas rápidas e inteligentes. Portanto, para os consumidores, é hora de olhar além da ficha técnica. Já para as montadoras, é hora de inovar ou ficar para trás.