As novidades do universo automotivo continuam surpreendendo, seja com marcas tradicionais mudando de rumo, seja com o impacto dos carros até mesmo na escolha dos nomes de crianças no Brasil. A seguir, você vê dois destaques que mostram como o setor segue influenciando cultura, comportamento e tecnologia.
McLaren entra na era dos SUVs superesportivos
A McLaren, famosa por seus supercarros radicais, decidiu entrar em um território que a marca sempre evitou: os SUVs. Durante uma reunião com concessionários no Reino Unido, a montadora confirmou que lançará seu primeiro SUV superesportivo em 2028.

Internamente chamado de P47, o modelo adota um motor híbrido de alta performance e mantém o DNA aerodinâmico que consagrou a marca. Rodas de 24 polegadas, postura agressiva e design afiado mostram que o objetivo não é apenas acompanhar o mercado, é disputar espaço com rivais como Ferrari e Lamborghini, que já surfam a onda dos utilitários esportivos de luxo.
Com o P47, a McLaren deixa claro que resistir à febre dos SUVs não é mais uma estratégia sustentável. A marca aposta em performance, presença e inovação para garantir sua relevância nos próximos anos.
Quando carros viram nomes: O fenômeno brasileiro
Enquanto a indústria se reinventa, outro fenômeno curioso cresce longe das fábricas: carros virando nomes de pessoas no Brasil.
Dados do Censo de 2022 mostram que modelos icônicos influenciaram milhares de registros de nascimento. O clássico Santana lidera a lista, com cerca de 6.000 pessoas batizadas com o nome. Já outros nomes populares nas ruas, como Gol, Palio, Uno e até o nostálgico Fusca, também aparecem, embora em números menores.

Esse comportamento revela mais do que simples inspiração. Ele mostra como o carro, além de um bem de consumo, virou símbolo emocional, memória afetiva e marca cultural. Portanto, entre paixão e tradição, a escolha desses nomes reforça o quanto a indústria automotiva se conecta com a identidade das famílias brasileiras.
