AutoNews: Elise, sustentabilidade e a força da China no mercado

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AutoNews: Elise, sustentabilidade e a força da China no mercado

AutoNews: Elise, sustentabilidade e a força da China no mercado

O lendário Lotus Elise volta em edição especial VHPK

A Analogue Automotive resgata toda a magia do Lotus Elise para celebrar seus 30 anos. A nova versão, batizada de VHPK, revive o espírito clássico com um toque moderno, transmissão ativa de sensações garantida.

Design clássico com um toque de inovação

Com produção limitada a apenas 35 unidades, o Elise VHPK mantém as linhas que consagraram o modelo, mas introduz novidades marcantes. Seu interior exibe um assento central, inspirado no McLaren F1. Embora o chassi original pareça ser aproveitado, espera-se que componentes e materiais de última geração façam toda a diferença.

Desempenho além do esperado

Analogue redesenhou o motor Rover Série K, elevando sua potência para mais de 250 cv. O uso extensivo de fibra de carbono nos painéis, interior e até nos discos de roda reduz drasticamente o peso do carro. Resultado: o Elise VHPK deverá pesar cerca de 600 kg, o que promete desempenho ágil e respostas rápidas.

Quando chega?

A marca ainda guarda detalhes técnicos em sigilo, mas confirma que encomendas serão abertas em breve, com entregas previstas para o próximo ano. A expectativa? Que todo o pacote (visual, performance e exclusividade) justifique o alto valor para colecionadores e entusiastas.

O Elise VHPK prova que o passado pode se unir à inovação sem perder essência. Se você busca algo que combine tradição, estética e performance, este lançamento deve estar no topo da sua lista.

Por que o plano “Carro Sustentável” parece insustentável

O governo anunciou isenção de IPI para veículos compactos com baixo consumo e emissões, buscando modernizar o mercado automotivo. Mas juros altos e custos de financiamento pesam, e comprometem a promessa verde.

O que o plano propõe

Modelos como Volkswagen Polo, Fiat Mobi, Renault Kwid, Hyundai HB20 e Chevrolet Onix entraram no programa de isenção do IPI, que vai de agosto até dezembro do próximo ano. A iniciativa visa incentivar compras mais “verdes” e baratas para o consumidor.

Juros altos: o calcanhar de Aquiles

Embora houvesse expectativa de adesão imediata, a realidade mostra o contrário: com a Taxa Selic em 15%, os juros sobre financiamentos encarecem muito as parcelas. Resultado: quem poderia buscar o carro sustentável acaba desistindo ou postergando a decisão.

Incentivo adicional das montadoras

Para compensar o efeito dos juros, fabricantes aumentaram descontos próprios. Esses descontos ajudam a tornar o carro mais acessível, mas ainda assim há quem avalie que o plano, no formato atual, deixa muitos consumidores de fora.

O plano “Carro Sustentável” tem bons fundamentos, redução de impostos, estímulo à eficiência, mas só se traduz em benefício real se os financiamentos também forem viáveis. Caso contrário, o que era para ser sustentável corre o risco de se tornar só mais uma promessa.

Brasil agora importa mais carros da China que da Argentina

Em um movimento que muda a dinâmica do comércio automobilístico, a China ultrapassou a Argentina como principal fornecedor de veículos cheios ou semidesmontados para o Brasil. Vamos entender o que isso significa.

Novos fornecedores, novas realidades

Atualmente, o Brasil importa automóveis ou veículos leves produzidos por oito marcas chinesas, algumas em regime SKD (Semi Knocked Down), ou seja, semidesmontados, com pouca nacionalização, mas com promessa de crescimento local.

Argentina perde posição

Enquanto historicamente a Argentina foi uma grande parceira comercial do Brasil, o avanço chinês nos últimos meses fez com que o país sul-americano perdesse espaço nas importações auto. Isso reflete tanto decisões de produção industrial como políticas comerciais.

Impactos no mercado interno

Com mais carros importados da China, há uma pressão para que o conteúdo nacional suba. Além disso, montadoras locais enfrentam competição direta em preço, estrutura de custos e logística. Outro ponto importante: taxas de juros seguem pressionando o consumidor, o que impacta o ritmo de vendas.

A virada no suprimento automotivo revela o poder crescente da China no cenário global e destaca desafios para quem atua na indústria nacional. Se a tendência se mantiver, quem ganha pode ser o consumidor, caso consiga equilibrar preço e qualidade.