Frota eletrificada na COP30 em Belém
Montadora envia 100 veículos eletrificados para a COP30
A GWM anunciou que vai fornecer 100 veículos eletrificados, entre modelos 100% elétricos, híbridos convencionais e plug-in, para autoridades e delegações que participarão da COP30 em Belém (PA).
Modelos e tecnologia envolvidos
A frota inclui os modelos Wey 07, Tank 300 e Haval H6, todos com propulsão eletrificada. Além disso, a GWM aproveita para estrear globalmente um barco movido a hidrogênio verde, fruto de parceria com o Grupo Náutica, Itaipu Parquetec e JAQ.

Por que isso importa para você
Mostra como a eletrificação já está deixando de ser futuro e se tornando presente nos eventos de grande impacto ambiental.
Caso você trabalhe com peças automotivas (como é o caso da AutoNext), veja: mais veículos eletrificados = maior demanda por novos tipos de componentes, instalações especiais, manutenção diferenciada.
Para o consumidor final e revenda: veículos eletrificados tendem a valorizar diferente (dependendo da aceitação, infraestrutura etc).
A GWM mostra compromisso com a sustentabilidade e antecipa o que pode ser tendência no Brasil. Portanto, fica o aviso: o mercado automotivo está evoluindo.
Caminhões com biodiesel que polui até 99% menos
Novo biodiesel “BeVant” vai para estrada rumo à COP30
A Mercedes‑Benz iniciou o teste do biodiesel BeVant, feito a partir de óleos vegetais e gordura animal, que promete reduzir em até 99% as emissões de CO₂ “do tanque à roda”. A viagem-laboratório parte de Passo Fundo (RS) e segue até Belém (PA) para participar do evento COP30.
O que está sendo testado
- Caminhões Actros Evolution BlueTec de 550 cv e ônibus O500 RSD de 380 cv participam da rota de testes.
- O instituto Instituto Mauá de Tecnologia acompanhará consumo, eficiência e durabilidade em comparação ao diesel B15.
- Custo? O BeVant custa cerca de 10% mais que o diesel comum, mas é ~70% mais barato que o óleo vegetal hidrotratado (HVO) que vinha sendo estudado.

O que isso significa para o mercado de peças
Veículos rodando com novos combustíveis implicam adaptações: filtros, lubrificantes, manutenção preventiva… pode gerar demanda extra de peças especializadas.
Para quem revende ou trabalha com autopeças, vale acompanhar: soluções sustentáveis começam a se instalar. Potencial de mercado.
Tecnologias de combustão também evoluem, e não apenas a eletrificação. Ficar por dentro = vantagem.
Especial “Halloween”: Citroën Ami Dark Side
Edição especial sombria para micro-mobilidade
A Citroën lançou a versão “Dark Side” do seu microcarro elétrico Citroën Ami, trocando a paleta de cores alegres por um visual totalmente preto fosco (“Black Night”) com elementos brancos de contraste, acessível para quem busca mobilidade urbana estilosa.

Principais características
- Velocidade máxima de ~45 km/h (já que é categoria de quadriciclo / microcarro).
- Interior com tons de cinza, costuras nos tapetes, e conectividade mantida (suporte para smartphone, botão Citroën Switch).
- Produção limitada, preço inicial ~8.890 euros na França (~R$ 48.000 conversão direta) e início de entregas em janeiro de 2026.
Reflexão para o mercado brasileiro
- Mesmo que esse modelo não seja vendido aqui exatamente nessa versão, o conceito importa: micro-mobilidade, design diferenciado, urbanização consciente.
- Para quem trabalha com peças: atenção para componentes de microcarros elétricos, segmento que tende a crescer.
Estilo + mobilidade urbana leve = uma pista importante para o futuro.
Usados que parecem caros… mas custam menos que um Fiat Mobi novo
Oportunidades no mercado de seminovos
Com os carros zero-quilômetro ficando cada vez mais caros, surgem seminovos que têm visual, desempenho ou conforto de modelos de ponta, mas custam menos que um Fiat Mobi zero-km.
O que observar antes de comprar
- Estado geral do veículo: quilometragem, histórico de manutenção, desgastes.
- Inspeção detalhada: motor, câmbio, estrutura, elétrica, fundamentais para evitar surpresas.
- Valor de revenda futuro: mesmo que o preço de compra seja menor, se o carro for de marca/motor difícil de manter, talvez compensação menor.

Implicações para o setor de autopeças
- Para quem revende peças ou acessa o mercado de usados como fonte de peças: modelos mais “premium” usado-barato podem gerar demanda por peças de manutenção.
- Entender os custos de manutenção de usados pode ajudar a oferecer soluções mais competitivas.
Como resultado, o mercado de seminovos está cheio de oportunidades, para compradores e para quem atua no aftermarket.
