Água de Torneira no Radiador?

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Água de Torneira no Radiador?

Água de Torneira no Radiador?

Motores são máquinas quentes. Para trabalharem bem, devem estar em plenas condições. Estar na temperatura ideal é essencial. Já que não podem sobreaquecer, precisam de constante refrigeração. Quem faz isso é o radiador junto ao sistema de arrefecimento, que é todo o conjunto de mangueiras, reservatórios de expansão, válvula (s) termostática, bomba e o líquido de arrefecimento, ou aditivo.

Quando o líquido de arrefecimento é adicionado, ele passa por pequenos dutos no interior do motor. O fluido quente sai do motor, chega ao radiador onde elimina o calor e retorna refrigerado. Esse ciclo é contínuo até que a temperatura seja mantida. Por isso, tão importante quanto a vedação do sistema, é o líquido que circula.

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Posso colocar água da torneira no radiador?

Se você quer saber qual água colocar no radiador, já adiantamos que não é certo usar água de torneira no radiador. O correto é sempre utilizar água desmineralizada (ou água deionizada), pois essa água não tem sais minerais, que são retirados durante o processo. Água desmineralizada é a água certa para colocar no radiador. Usar água de torneira tornou-se um hábito porque é prático, mas é um risco iminente.

Na água de torneira existem milhares de partículas desconhecidas. Podem ser de terra, microorganismos, minerais, inclusive excesso de Cálcio, quando se usa a água dura, comum em algumas regiões do Brasil.

A proporção de água e aditivo dever ser aquela indicada pelo fabricante no manual do veículo, podendo variar de 40% a 60% de cada um.

Colocar água de torneira no radiador pode causar acúmulo de matéria nos dutos de refrigeração. Com o tempo, é criada uma parede que “isola” o líquido do motor, inviabilizando a troca de calor. Isso reduz a eficiência e a durabilidade dos componentes, podendo causar entupimento dos dutos, estouro de mangueiras por causa da pressão e em casos extremos, ferver.

Uma substituição puríssima é a Água Desmineralizada. Durante um processo de alta tecnologia, todos minerais são removidos, restando apenas água. Ela deve ser utilizada para diluir os aditivos concentrados.

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Como colocar aditivo para radiador?

Muitas vezes nos perguntam informalmente “como colocar água no radiador”. Seja por vazamentos ou por tempo de troca, o aditivo deve ser trocado corretamente. Para que seja simples, é preciso estar atento ao tipo de aditivo e à limpeza do sistema. Com o produto em mãos, é hora da troca.

Processo de tirar líquido do radiador

Com o carro frio e motor desligado, abra a tampa do expansor do radiador e faça a drenagem do líquido retirando a mangueira que fica na parte inferior da peça.

Faça a análise visual do líquido para identificar se há ferrugem. A cor marrom no líquido indica que pode haver contaminação. Nesse caso, deve ser utilizada água corrente com o sistema todo aberto para que a água circule até sair transparente. Falamos mais disso a seguir.

Observação: o motor ligado e quente cria pressão no sistema do radiador. Retirar a tampa do radiador com o motor quente pode provocar queimaduras e lesões no corpo.

Como colocar aditivo no radiador?

Com o sistema todo limpo e o produto certo identificado, tenha certeza que todas “saídas” sejam vedadas. As principais são a tampa do radiador, a tampa do expansor, a mangueira ou selo de drenagem do radiador e os selos do bloco motor.

Escolha entre aditivo pronto uso ou aditivo concentrado e água desmineralizada. As duas soluções são ideais e funcionam. Não cansamos de lembrar que deve ser feita a limpeza completa do sistema antes de colocar aditivo (seja qual for).

Qual aditivo colocar no radiador?

Veículos até o ano de 2000 usa-se inorgânico. Veículos pós ano de 2000 usa-se orgânico ou híbrido. Essa é a resposta curta, mas não a mais completa. O aditivo correto vai depender do material do bloco do motor do seu carro.

Procure se informar sobre o material do motor do seu carro. O tipo de aditivo de radiador não muda conforme a quilometragem percorrida, portanto será sempre o mesmo. Os aditivos orgânicos e híbrido podem ser aplicados em qualquer motor, desde os primeiros até os mais modernos, porque sua composição utiliza apenas sais orgânicos, que não acumulam e restringem os duto do motor.

O que é monoetilenoglicol?

O monoetilenoglicol é um líquido utilizado em aditivos de radiador, sem coloração e odor levemente adocicado. Pode-se misturar à água e por isso faz parte dos produtos pronto uso e concentrados. Muitas montadoras produzem seus carros já com aditivos com monoetilenoglicol.

Suas principais características são esticar os limites do líquido. Ele ferve e congela depois. Ao invés de congelar a 0ºC, congela a -13ºC e ao invés de ferver a 100ºC, ferve a 111ºC. Considerando a pressão que existe no sistema de arrefecimento, esses valores são significativos e justificam a aplicação do produto.

Propriedades físicas do monoetilenoglicol

Ponto/faixa de fusão: -13 °C
Ponto/intervalo de ebulição: 197,4 °C em 1,013 hPa
Ponto de Fulgor: 111 °C em 1,013.25 hPa (760.00 mm Hg).
Limite inferior de explosividade: 3,2 %vol.
Limite superior de explosividade: 15,3 %vol.
Pressão do vapor: 0,1 hPa em 25 ºC.
Densidade: 1,11 g/cm³ em 20 ºC (Água=1).
Coeficiente de partição (n-octanol/água): log Pow: -1,36
Temperatura de auto-ignição: 398 ºC em 1,013.25 hPa.
Viscosidade, cinemática: 145 mm2/s em 25 ºC.

O que fazer quando há ferrugem no radiador?

Se na hora da troca dos líquidos você identificou uma cor marrom ou escura saindo do radiador, tenha atenção. Alguns cuidados são necessários para não causar nenhum problema no motor. Quando as dúvidas persistirem, consulte um mecânico profissional.

Em casos graves com água enferrujada, os selos do motor e a válvula termostática precisam ser trocados para que o novo líquido circule e não corroa o bloco e o radiador. Depois da limpeza total e troca dos componentes descritos, é colocada a mistura correta de água desmineralizada e aditivo.

É importante lembrar que o arrefecimento acontece em alta velocidade para refrigerar o motor, por isso todos componentes que entram em contato com o líquido devem ser observados para evitar sujeiras ou acúmulo e desprendimento de minerais. Um líquido apropriado circulando em sistema com sujeira encrustada pode soltar as partículas e trancar partes importantes, como a válvula termostática ou aletas do radiador.

Linha de Aditivos para Radiador Paraflu
Linha completa Paraflu de Aditivos e Água Desmineralizada

Qual aditivo usar no radiador?

No cenário ideal, as montadoras recomendam uma mistura de 50% água, 50% de aditivos que contenham glicóis e pacote anticorrosivo. Já existe a mistura pronta para compra. Isso facilita na dosagem e também para encontrar a água certa.

Usar o produto pronto com glicóis não danifica o motor e geralmente, aditivos de boa qualidade contém anti-incrustante, que realiza a limpeza constante do sistema, mantendo sempre uma boa condição do mesmo, o que favorece e correta troca térmica.

Existem diferentes cores de líquidos, porém somente a coloração não é suficiente para informar o tipo e indicação do produto. A cor tem duas funções: facilitar a visualização do nível do fluido no reservatório e também identificar vazamentos no sistema caso existam. Veja abaixo as principais e mais pedidas:

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Os benefícios dos aditivos prontos para uso incluem:
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• Congelamentos
• Incrustações
• Corrosões
• Formação de espuma
• Falta de lubrificação

Tipos de Aditivo?

Esse assunto é técnico e muito importante. Os aditivos são separados pelo pacote de inibidor. Nunca escolha pela cor. Sempre procure conhecer a tecnologia que está presente no aditivo antes da escolha.

Aditivos Inorgânicos (sintético)

Os primeiros fluidos (primeira geração) para arrefecimento eram elaborados a partir de sais inorgânicos. Tais elementos preservam muito bem partes de Ferro (Fe) e também Cobre (Cu) e latão, que eram vistos em veículos mais antigos.

Se o seu veículo tem carburador, ele provavelmente saiu de fábrica com um aditivo inorgânico. Sempre leia o rótulo. Então, pode-se dizer que aditivos inorgânicos são utilizados em conjuntos mais antigos, de 20 ou 30 anos, quando poucas partes do motor eram em Alumínio (Al). No entanto, tais aditivos podem ser substituídos por aditivos de tecnologias superiores, como veremos adiante, desde que o sistema seja limpo previamente.

Sua composição (inorgânica) é basicamente Sódio (Na) e Potássio (K). Esses sais tem a função de criar uma camada (película fixa) no metal, que separa os equipamentos dos agentes oxidantes. Dada essa composição, a vida útil é menor. A película criada desprende mais facilmente dos dutos, como uma tinta de parede.

Aditivos Orgânicos

Elaborados com sais orgânicos (segunda geração), os aditivos orgânicos são indicados para diversos tipos de metais, inclusive o Alumínio (Al). Aditivos orgânicos são os preferidos das montadoras, e diversos modelos já saem de fábrica aditivados. Sempre leia o rótulo.

Estes sais orgânicos trabalham diferente dos inorgânicos. Eles criam uma interação química com os metais. Surge nos dutos uma proteção mais flexível, já que a molécula é aproveitada mais de uma vez. Este fator aumenta bastante a vida útil do produto, prolongando também a proteção.

Aditivos Híbridos

São produzidos com tecnologia HOAT (Tecnologia de Ácido Orgânico Híbrido). Seu pacote inibidor de corrosão combina sais orgânicos (que conferem vida útil prolongada) a alguns sais inorgânicos que otimizam a performance do aditivo em funções específicas. Sempre leia o rótulo.

Assim como ocorre com os aditivos orgânicos, sua vida útil é estendida. Quando comparados com aditivos inorgânicos chegam a ter durabilidade 4 vezes superior. Sua proteção do sistema é total e contempla todos os materiais nele existentes. Montadoras asiáticas e veículos pesados geralmente utilizam essa tecnologia, mas assim como ocorre com os orgânicos, desde que o sistema seja limpo previamente, os aditivos híbridos podem ser aplicados em qualquer sistema de arrefecimento.

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